O Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) concluiu a perícia sobre o assassinato registrado nesta sexta-feira (26), no bairro José Pinheiro, em Campina Grande.
O resultado da perícia feita no corpo de Juliete Alves da Silva mostrou que a vítima também apresentou lesões de defesa nas mãos, fortalecendo a tese de que a mulher tentou se defender do agressor antes de ser morta.
Além dos ferimentos nas mãos, o resultado obtido pelo Numol mostrou que a cabeça da vítima não foi totalmente decepada, mas foi boa parte do crânio foi destruído pelos golpes efetuados pelo agressor.
Na manhã de hoje (26), um obreiro de uma igreja evangélica, identificado como Paulo Neto Gonçalves de 34 anos de idade, passou a ser procurado pela polícia. Ele esta sendo acusado de matar Juliete Alves, sua própria companheira, com diversos golpes de micro foice. Por decorrência das agressões, a vítima teve a maior parte da cabeça destruída.
O objeto é utilizado frequentemente pelo acusado, já que o mesmo atua como jardineiro em prédios de Campina Grande.
De acordo com testemunhas, o acusado era considerado uma pessoa tranquila e não demonstrava sinais de uma personalidade violenta.
Após matar Juliete Alves da Silva, ele teria acordado a filha de apenas 13 anos, para informar sobre o que havia feito.
Conforme a PM, o crime pode ter sido motivado por uma crise de ciúmes.
A vizinha do casal confirmou que ambos pregavam o evangelho na igreja onde congregavam.