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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na tarde de ontem, dia 17 de novembro, a primeira importação por pessoa física de cannabis in natura produzida no Uruguai. O texto considera os requisitos definidos pela Resolução RDC nº 660, de 30 de março de 2022, e libera a importação de produtos conforme prescrição de profissional legalmente habilitado.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN), a cannabis medicinal pode impactar tratamentos e pesquisas clínicas em dezenas de especialidades médicas e beneficiar mais de 18 milhões de brasileiros. Até o momento, estima-se que apenas 50 mil brasileiros tenham acesso ao produto. O paciente que conseguiu a autorização é um homem de 61 anos, da cidade de Curitiba (PR), e utiliza a cannabis para tratar glaucoma, uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular.

Com validade de 2 anos a partir de sua publicação, a medida cita a planta produzida pela PUCMED, empresa uruguaia licenciada e autorizada pelo Ministério de Agricultura (MGAP) e o IRCCA a cultivar, comercializar e exportar cânhamo Industrial e Cannabis Medicinal. “A partir desta intermediação, estima-se um faturamento de mais de 600 mil dólares por ano para o setor, com previsão de aumento exponencial”, comenta o CEO da PUCMED, Dr. Alfonso Cardozo.

Toda a consultoria e receituários aprovados no documento foram feitos com intermediação da Anna Medicina Endocannabinoide, primeira startup brasileira a inaugurar um espaço físico sobre o tema no país. “Nosso propósito é desmistificar o acesso e o uso da cannabis medicinal, promovendo qualidade de vida, bem-estar e segurança para os pacientes”, diz a CEO e Co-Fundadora da Anna, Kathleen Fornari.

Com Portal T5

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