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Jogos entre Sousa e Treze quase sempre têm polêmicas de bastidores, e o do último domingo, quando o Dinossauro venceu por 1 a 0 com um gol de pênalti, não foi diferente. Após o apito final a confusão à beira do gramado começou, com membros da comissão técnica do Alvinegro atacando o árbitro Wagner Reway, que relatou tudo em súmula. O presidente do Galo, Artur Bolinha, afirmou que seu time não jogará mais partidas com árbitros paraibanos no comando.

O jogo valia a liderança do Campeonato Paraibano Betino e teve um primeiro tempo tranquilo, sem maiores intercorrências. As polêmicas ficaram mesmo para o segundo tempo. Ao todo, na partida, foram 12 cartões amarelos, sendo nove para o Treze e três para o Sousa, além duas expulsões de jogadores do Galo e de dois membros da comissão técnica, o preparador físico Edson Procópio e o massagista Cláudio Dantas.

Após o jogo, o presidente Artur Bolinha usou um dos canais da comunicação do clube para falar de tudo que aconteceu, ressaltando que não quer mais arbitragem paraibana nas partidas do Treze.

— Para quê fazer futebol na Paraíba, para o ‘caba’ ser assaltado? Isso é um bandido, esse juiz. O Treze não joga mais nenhuma partida do campeonato com árbitro da Paraíba apitando. Nós não jogaremos mais, porque não adianta. Adianta entrar em campo para ser roubado, um assalto desse? — afirmou o presidente do Treze.

Vale lembrar que o Alvinegro ainda tem duas partidas da primeira fase para disputar, contra Campinense e Queimadense, além dos jogos da fase final, caso se classifique. O mandatário do Treze seguiu falando e atacou diretamente o chefe da arbitragem, Arthur Alves. Com palavras fortes, Bolinha chegou a falar que o comandante da arbitragem paraibana será preso.

— Esse Arthur vai ser preso, esse Arthur aí da Federação, porque no mínimo deve está em algum esquema, porque isso é um absurdo o que está acontecendo. Todo jogo o Treze é penalizado, todo jogo o Treze é roubado. Em absolutamente todas as partidas o Treze foi prejudicado. Isso é um absurdo — disse.

Bolinha continuou reclamando de tudo que envolveu a partida, dos dois pênaltis a favor do Sousa, que para ele foram inexistentes, e também de um pênalti que, segundo ele, não foi dado para o Treze. O lance aconteceu aos 28 minutos do segundo tempo, quando Jhonathan Moc alçou a bola na área e o jogador do Sousa matou no peito. O grupo trezeano reclamou que a bola teria batido no braço do atleta do Dinossauro.

— Não tem sentido participar de um campeonato desse. Pode perder de mil a zero, mas que seja na bola. Dois pênaltis roubado e um a favor não dado, amarelou o time todinho, expulsou jogador de forma inadequada, isso é um absurdo… — finalizou.

Após a partida a confusão continuou, inclusive, depois do apito final Daniel Alagoano, atacante do Treze, ainda recebeu cartão vermelho. Vários membros da comissão técnica do Galo desferiram ofensas ao árbitro Wagner Reway, que teve que sair de campo escoltado pelo Choque. Tudo foi relatado em súmula.

Em contato com a reportagem do ge, Arthur Alves, chefe da arbitragem paraibana, falou apenas que tomará providências em relação às ofensas desferidas pelo presidente do Treze.

Com Globo Esporte

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