O paciente descobriu o aneurisma de 8.5cm, na artéria ilíaca interna esquerda.

Apesar de ser um tratamento complexo e de alto custo, a Hemodinâmica de Campina Grande, que funciona no Hospital de Emergência e Trauma, realizou um procedimento inédito para o tratamento de um aneurisma de artéria ilíaca (expansão da artéria localizada na região pélvica, abaixo do abdome), praticamente não ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em outros estados.    

O paciente descobriu o aneurisma de 8.5cm, na artéria ilíaca interna esquerda, quando estava realizando exames pré-operatórios para o tratamento de câncer renal e próstata, no município de Patos. Por também possuir outras comorbidades como hipertensão e cardiopatia, a cirurgia convencional (onde é feita uma abertura do apêndice-xifóide até a sínfise púbica, ou seja, abrindo todo o abdome do paciente) representava um alto risco. 

De acordo com o cirurgião Eduardo Roso, a técnica endovascular com Endoprótese aórtico-ilíaca (tubo expansível que faz com que o sangue deixe de circular pela bolsa formada pelo aneurisma) foi combinada com a técnica de embolização (obstrução) da artéria interna esquerda e ocorreu de forma menos invasiva. “Com apenas pequenas incisões na coxa do paciente, foi possível realizar todo o procedimento, proporcionando menores riscos e uma alta hospitalar precoce”, pontuou.

Segundo o médico Jânio Rolim, devido à alta complexidade do caso, foi necessário o encaminhamento do paciente para Campina Grande, tendo sido assistido por uma equipe composta de quatro cirurgiões, além do suporte em UTI para o pós-cirúrgico. 

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