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A mãe de santo Lúcia Oliveira, líder de um terreiro de Candomblé em João Pessoa, denunciou nas redes sociais ter sido alvo de intolerância religiosa por um motorista de aplicativo. O caso aconteceu nesta segunda-feira (25).
A mulher pediu uma corrida saindo do terreiro, o motorista encaminhou uma mensagem com expressões religiosas, dizendo que não iria, e na sequência cancelou. Um boletim de ocorrência foi registrado contra o motorista.
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O motorista presta serviço para a Uber. Em nota, a empresa afirmou que não tolera qualquer forma de discriminação e, em casos dessa natureza, encoraja a denúncia tanto pelo próprio aplicativo quanto às autoridades competentes. A Uber também disse que se coloca à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei. Além disso, afirma que tem compromisso em promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o aplicativo.
O delegado Marcelo Falcone, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnicos-Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa, explicou que foi coletada a prova técnica, que consiste na captura de tela da conversa. Em seguida, serão ouvidas as testemunhas e, por fim, o acusado será localizado para que seja formalmente indiciado.
Com o G1/Paraíba.