O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), emitiu um parecer favorável para que o padre Egídio de Carvalho responda ao processo fora da prisão. De acordo com o Gaeco, o parecer é voltado para o cumprimento de medidas alternativas.
O parecer é uma resposta após pedido da defesa do padre, que apontou problemas no estado de saúde do investigado. A Justiça ainda vai decidir se acata o parecer ou mantém o padre preso preventivamente. O Padre Egídio está internado desde o último sábado (13) em um hospital particular da capital João Pessoa e passou por uma cirurgia para tratar de uma apendicite.
Antes da cirurgia realizada para retirada do apêndice, o Padre Egídio estava preso na Penitência Especial do Valentina Figueiredo por suspeita de envolvimento em esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé. Ele passou mal no final da tarde do último sábado (13), com fortes dores abdominais.
Medidas cautelares
O parecer do Gaeco sugeriu a imposição de medidas cautelares ao padre Egídio. Entre eles, o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar de sua residência sem autorização judicial, restrição de contato com pessoas além de seus advogados e familiares que residem no mesmo imóvel, bem como a proibição de acessar ou frequentar estabelecimentos vinculados à ASA e ao Instituto São José.