“Só o que a gente quer é justiça. Que a gente sabe o homem que ele foi, sempre foi íntegro, não tem envolvimento com nada e que essa história que ele contou tá muito mal contada, mas que vai, com a permissão de Deus, vai ser descoberto tudo. Porque legitima defesa, a gente tem certeza que não foi”, disse a irmã de Josenildo Barbosa Pereira morto no último dia 12 de outubro, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande.
Um policial militar reformado, de 77 anos, se apresentou à polícia e confessou o crime nessa quarta-feira (16). Ele disse ter matado o motociclista após uma briga de trânsito e que teria agido em legítima defesa.
“Uma pessoa do bem, de coração muito bom e que amava ajudar todo mundo, não media esforços, que tava ali disposto a qualquer coisa. Nunca foi envolvido com nada errado, nada. O que eu não consigo entender é porque ele foi morto ali naquele bairro que ele tanto amava ficar e não existe esse negócio de legítima defesa não”, disse a esposa de Josenildo em entrevista nesta quinta-feira (17).
Veja entrevista com esposa da vítima
De acordo com o delegado Ramirez São Pedro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campina Grande (DHPP/CG), a arma do crime, uma pistola calibre 380, com carregador e munições, foi apresentada pelo idoso e apreendida na delegacia, e será encaminhada para exames periciais de confronto balístico.
O inquérito policial será encaminhado ao Judiciário, para análise dos fatos pelo Ministério Público.
