O detento que fugiu do Complexo Hospitalar Tarcísio Burity, mais conhecido como Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, segue foragido da polícia 15 dias após a fuga. Na ocasião, o detento roubou a arma do policial penal responsável pela vigilância dele e o atacou com coronhadas na cabeça, deixando-o inconsciente.
De acordo com o gerente da Penitenciária Silvio Porto, local onde o fugitivo estava preso, o detento, identificado como Alan Renan do Nascimento Pereira, de 33 anos, estava cumprindo uma pena de 14 anos e 5 meses. Ele era condenado por crimes como roubo majorado, receptação e crimes de trânsito.
Ainda segundo o gerente da penitenciária, antes da fuga acontecer, Alan do Nascimento já teria cumprido aproximadamente 6 anos da pena e teria direito ao regime semiaberto em março de 2025.
Segundo o presidente da Associação dos Policiais Penais da Paraíba, Wagner Falcão, a fuga do homem aconteceu no momento em que o policial abria a cela para receber o almoço. Com a arma roubada do agente penal, o detento atirou cinco vezes contra o cadeado que trancava a cela do hospital e fugiu da unidade hospitalar depois de roubar um carro, no dia 25 de outubro.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para obter atualizações sobre a investigação do caso, mas até a última atualização desta matéria, não teve resposta.
Entenda o caso
Um detento que estava em atendimento no Complexo Hospitalar Tarcísio Burity, mais conhecido como Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, roubou a arma do policial penal que fazia a vigilância dele, deu coronhadas na cabeça do mesmo agente, atirou cinco vezes contra o cadeado que trancava a cela do hospital e fugiu da unidade hospitalar.
Segundo o presidente da Associação dos Policiais Penais da Paraíba, Wagner Falcão, a ação aconteceu no momento em que o policial abria a cela para receber o almoço.
Na fuga, o homem teria roubado um carro, que já foi encontrado.
A Polícia Militar faz rondas para tentar encontrar o detento. O foragido tem 33 anos e cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Silvio Porto, em Mangabeira.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa disse que o policial penal teve um trauma cranioencefálico e recebeu atendimento médico no hospital, mas que ele não corre risco de morte. Informou também que pacientes e funcionários não foram feridos ou feitos reféns dentro da unidade hospitalar.
Também por meio de uma nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) informou que está apurando os fatos no âmbito administrativo, via corregedoria, e contribui ainda com as investigações da Polícia Civil.
Com G1/PB