O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) insinuou, nesta sexta-feira (4), que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), teria sido pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a não colocar em votação o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Em entrevista concedida à Rádio Auriverde, Eduardo sugeriu que a mudança de posicionamento de Motta sobre o tema teria ocorrido após um jantar com Alexandre de Moraes.
“Hugo Motta, em bom português, está sendo ameaçado. Ele vai negar isso publicamente, claro, e deve fazê-lo, se for perguntado. Mas o que a gente viu foi que, antes do jantar dele com Alexandre de Moraes, a opinião dele era bem clara a favor da anistia”, declarou.

Ainda segundo Bolsonaro, Motta anteriormente seguiria a linha do presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), de levar pautas polêmicas ao plenário para votação, sem interferir diretamente no resultado.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também criticou o que considera uma guinada ideológica de Motta após o suposto encontro com Moraes. Em tom provocativo, afirmou: “Depois do jantar com Alexandre de Moraes, ele mudou drasticamente. Ele tem falado basicamente igual um esquerdista do Psol, falando que é contra a anistia.
Democracia e aquelas questões todas que nós já estamos acostumados a ouvir da boca de Lula e de outros puxadinhos ali do
PT.” Eduardo defendeu que a pressão popular é indispensável para que a anistia avance:
“Sem pressão popular, não existe impeachment. Sem pressão popular, não existe anistia.”

Com Patos Online

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