Por Verton Ribeiro
Na Paraíba, 46.560 pessoas declararam ter recebido diagnóstico de autismo por profissional de saúde, o que representa 1,2% da população residente no estado, segundo o Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior incidência de autismo foi observada entre crianças de 5 a 9 anos, com uma taxa de 3,2%, totalizando 8.726 indivíduos. Na faixa etária de 0 a 4 anos, a prevalência foi de 2,6%, e entre crianças de 10 a 14 anos, 2%. Ao todo, 21.180 crianças e adolescentes até 14 anos foram diagnosticados com TEA na Paraíba.
Do total de pessoas com diagnóstico de autismo, 28.865 são homens (1,5% da população masculina) e 17.695 são mulheres (0,9%). A prevalência entre os homens se manteve superior até os 29 anos. A partir dos 30 anos, os percentuais entre os sexos começam a se equilibrar. Em faixas etárias como 50 a 54 anos e 60 a 64 anos, as mulheres ultrapassam ligeiramente os homens, com uma diferença de 0,1 ponto percentual.
Quanto à cor ou raça declarada, a maioria das pessoas com autismo na Paraíba se identifica como parda (24.164), seguida por pessoas brancas (18.867). Os demais grupos são compostos por pessoas pretas (3.187), indígenas (281) e amarelas (61). O levantamento foi realizado pelo IBGE no Censo Demográfico de 2022.
