O vereador Rafafá respondeu às críticas feitas pelo colega de oposição, vereador Pila, que atacou a atual gestão municipal na área da saúde.
Em entrevista à imprensa, Rafafá reconheceu os desafios enfrentados, mas cobrou equilíbrio e responsabilidade nas críticas, além de lembrar episódios envolvendo a saúde estadual que, segundo ele, foram ignorados pelos opositores.
“Nosso papel como vereador é fiscalizar de fato quem precisa”, afirmou Rafafá, ao mesmo tempo em que reconheceu que há falhas na gestão municipal. “A gente está buscando todos os dias amenizar os problemas. Agora, quando vejo um vereador de oposição chegar aqui e só descer críticas, lembro que há duas semanas ele enfrentou uma crise com repercussão nacional envolvendo o Opera Paraíba e o mutirão de cirurgia de catarata, que deixou pacientes sequelados e até cegos. E ninguém sugeriu ir lá fiscalizar”, completou.
O parlamentar destacou ainda que não recebeu qualquer convite para visitar o Hospital de clinicas durante essa crise, ironizando a falta de acesso até mesmo à imprensa: “Se barraram a imprensa, que tem direito de entrar em todo canto, não iriam barrar a Rafafá?”.
Rafafá defendeu que a fiscalização seja feita de forma ampla, sem distinção de esferas de governo. Ele citou a demora em cirurgias no HU, como os casos de fimose infantil e procedimentos vasculares, como exemplos de problemas que também precisam de atenção. “A gente vai cobrar do município, como já cobrou do secretário Dunga, vai cobrar do governo do estado, e também do governo federal. A saúde tem falhas em todos os níveis, e o nosso olhar tem que ser para o povo”, frisou.
Sobre a proposta de visitas às unidades de saúde feitas por Pila, Rafafá afirmou que os vereadores da base governista já estão articulando um roteiro de visitas não só às unidades municipais, mas também aos hospitais estaduais e particulares que mantêm pactuação com o SUS.
“Vamos fazer um tour em todas as unidades, sejam municipais, estaduais e até hospitais particulares como a Clipse, João XXIII e Help, porque recebem dinheiro do SUS. O dinheiro público tem que ser bem aplicado, e o atendimento tem que ser de qualidade, seja público ou em parceria com o setor privado”, concluiu.