O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande, cuja pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 deste mês, mostrou uma redução significativa no registro de focos do mosquito.

O 3º levantamento do ano mostra que o índice geral do município caiu de 4,0 (alto risco) para 1,8 (médio risco), o menor do ano. De acordo com o Ministério da Saúde, o risco é considerado baixo quando é menor ou igual a 0,9%; médio quando está entre 1% e 3,9% e alto risco quando for maior ou igual a 4%.

Alguns bairros apresentaram uma queda importante nos dados, saindo de alto para baixo risco. Em abril, o bairro de Bodocongó apresentava índice de infestação predial de 5,6 e passou para 0,7; no Alto Branco e no Centro, cujo índice em abril era de 5,0, agora está com 0,9.

Alguns bairros e distritos, apesar da queda considerável de alto para médio risco, ainda seguem em alerta. É o caso do Distrito de Galante, que passou de 7,6 para 2,6; o bairro das Malvinas apresentava índice de infestação predial de 6,0 e passou para 3,6; o Distrito Industrial de 5,8 para 2,0.

Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) (.PDF)

Mais de 7 mil residências foram visitadas e a maioria dos focos estava em reservatórios ao nível do chão, a exemplo de cisternas, potes, baldes, jarros, tonéis e caixas d’água no solo.

De acordo como gerente de Vigilância Ambiental, Hércules Lafite, a redução é resultado do trabalho da operação “Todos contra Um”, da Prefeitura de Campina Grande, associado ao período de redução das chuvas e ao engajamento da população no combate ao mosquito após o último surto das doenças provocadas pelo Aedes aegypti. Em julho a Prefeitura adquiriu cinco novos carros para a operação fumacê e diversas bombas manuais.

“A Secretaria de Saúde trabalha constantemente para auxiliar a população a reduzir esses índices. A Gerência de Vigilância Ambiental intensificou a operação do carro fumacê e realizou ações de conscientização da população e combate ao mosquito em pontos estratégicos, inclusive nas escolas, durante vários meses, para poder chegar a esses resultados”, ressaltou Lafite.

Apesar da queda nos índices, a população precisa ficar alerta e não descuidar. É preciso começar o combate dentro de cada casa, com os cuidados básicos contra a proliferação do Aedes Aegypti. “Em breve começa o período mais quente, o que reduz o tempo necessário para o ciclo reprodutivo do mosquito e isso se reflete no aumento da infestação e da proliferação das doenças. Então, é essencial manter e até aumentar os cuidados”, alertou o Gerente de Vigilância Ambiental.

Fonte:Codecom/PMCG

Foto: Codecom/PMCG

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