O ano de 2024 tem se mostrado um marco importante para a economia brasileira, com uma significativa transformação social sendo observada. Pela primeira vez desde 2015, mais da metade das famílias brasileiras pertence à classe média ou a classes sociais superiores, segundo o Jornal O Globo.
De acordo com um levantamento da Tendências Consultoria, 50,1% dos domicílios agora estão classificados nas classes C para cima, o que significa uma renda mensal domiciliar superior a R$ 3,4 mil.
A principal força por trás dessa ascensão social é a melhoria das condições do mercado de trabalho, que tem visto uma recuperação importante desde o final da pandemia. Como resultado, muitas famílias que antes se encontravam nas classes D e E conseguiram melhorar sua posição econômica, migrando para a classe C.
Enquanto a renda total das famílias brasileiras aumentou em média cerca de 7% no último ano, as famílias da classe C viram um crescimento ainda maior, de 9,5%. Esse avanço é ainda mais pronunciado na classe B, que teve um aumento de 8,7% nos ganhos, definindo um cenário promissor para essa parte da população.
Segundo especialistas, enquanto o aumento do emprego formal e a melhoria nos salários são passos na direção certa, a manutenção desse progresso é essencial para uma mudança duradoura. A queda na desigualdade de renda, observada recentemente, é um componente novo e necessário para sustentar o desenvolvimento econômico e social.