Em Campina Grande, onde foi deflagrada a Operação Famintos nesta quarta-feira (24), as investigações tiveram início após uma representação feita ao Ministério Público Federal, apontando irregularidades em licitações na Prefeitura na contratação de empresas de fachadas para o fornecimento de merenda escolar e outros serviços.
Os órgãos investigadores constataram que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões.
Além da merenda escolar, as contratações incluíam o fornecimento de material de higiene e de limpeza para outras áreas de governo (Saúde, Assistência Social, etc.).
A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões de reais, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019.
Sete servidores da Prefeitura de Campina Grande foram afastados do cargo ou da função pública, 34 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária foram cumpridos.
Redação com Wallison Bezerra, do T5