O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) decidiu pela paralisação da categoria a partir da meia-noite desta próxima sexta-feira (9). A decisão ocorreu após um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, nesta terça-feira (6), onde a categoria não chegou a um acordo com o Governo do Estado.
“Esta é a primeira vez na história do sindicato que a categoria deflagra a greve porque um governo não quis abrir uma mesa de negociação. Durante a campanha eleitoral, a governadora prometeu tratar da segurança pública pessoalmente, mas não cumpriu sua promessa. Apesar de ter conhecimento do movimento dos policiais civis, a governadora não se mobilizou para resolver a situação. Os policiais civis merecem respeito. A partir da 0h da sexta-feira de Carnaval, os policiais civis entrarão em greve. A governadora é a responsável por essa situação, que prejudicará a segurança pública do estado”, declarou Áureo Cisneiros, Presidente do Sinpol.
Entre as reivindicações da categoria, estão melhorias nas condições de trabalho, aumento salarial e do contingente. Segundo o Sinpol, Pernambuco deveria ter 11 mil policiais. Entretanto, o Estado conta com um efetivo de 5 mil servidores.
A greve que está prevista para começar nesta sexta-feira (9) seria já com o início oficial do Carnaval de 2024 que começa tanto em Recife quanto em Olinda na quinta-feira (8). “A greve está decretada e os policiais civis vão parar no Carnaval”, reforçou Áureo que cobrou melhoria na estrutura da Polícia Civil.
Por meio de nota oficial, o Governo do Estado de Pernambuco confirmou a reunião com a comissão formada pelo Sindipol e ressaltou que “já abriu diálogo e que um cronograma para reabertura das mesas de negociações será apresentado ainda neste mês de fevereiro com o objetivo de discutir as pautas pleiteadas pela categoria”.
Veja momento da decisão pela greve pela Polícia Civil de Pernambuco.
